quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Retorno dourado!
No fim dos anos oitenta, no ninho precioso da Manchester da época ( e por que não de sempre…) surgiu um meteoro enfurecido que mudou o rock e a música pop para sempre. Melodias ricas, eletrônicas surgindo na medida certa, guitarras transcendentes e vocais hipnóticos…Ambiência perfeita traduzindo todos os sentimentos de uma juventude ávida por mais mudanças… uma viagem ...garantida.
Os tripulantes desta meteórica viagem? The Stone Roses. Uma das bandas mais influentes da história da música.
E parece que este meteoro está prestes a nos atingir novamente, bem menos impactante é claro, mas ainda sim ele virá: O Stone Roses está de volta !
Nesta terça-feira, 18/10, foi anunciada a volta da banda que já tem duas datas marcadas para Manchester, no Heaton Park, a 29 e 30 de Junho de 2012. Depois disso, seguem para uma digressão mundial. O anúncio foi feito pela própria banda numa conferência de imprensa que aconteceu em Londres.
A banda, formada em 1983, gravou apenas dois álbuns, “The Stone Roses” (1989) – O CLÁSSICO – e “Second Coming” (1994), separando-se depois em 1996, com disputas legais com as editoras pelo meio e um ano depois da saída de John Squire da banda por não se entender com Ian Brown. Desde então, a formação original, constituída pelo vocalista Ian Brown, o guitarrista John Squire, o baixista Gary “Mani” Mounfield ( que esteve recentemente no Brasil com o Primal Scream na tour do Scremadelica.) e o baterista Alan “Reni” Wren, nunca mais voltar a tocar juntos, tornando o reencontro algo totalmente inesperado.
O disco de estréia da banda foi muitas vezes listado entre os melhores de todos os tempos :
* Em 2003 a revista NME elegeu o disco como o melhor de todos os tempos.
* Em junho de 2004 o jornal britânico The Observer o escolheu como o melhor disco britânico de todos os tempos, à frente de The Beatles e Rolling Stones, em uma enquete realizada entre jornalistas e músicos
* Em 2006 a NME escolheu o disco como o melhor álbum britânico de todos os tempos.
O disco de estréia influenciou e influencia bandas em todo o mundo. Uma obra prima da cultura pop.
Se não conhece o trabalho, corra para conhecer...se conhece, corra para ouvir novamente (há quanto tempo você não faz isso?)...o Stones Roses está de volta!
Agora é aguardar as notícias...Alô galera "QUEREMOS" o Sone Roses no Brasil!!!
Sir Eric Clapton no Rio!
Uma noite agradável de primavera no Rio de Janeiro. Clima perfeito para curtir um show do maior guitarrista de todos os tempos: Sir Eric Clapton. E após dez anos de espera, a expectativa era enorme!
Parecia um jogo do Santos de Pelé contra o nosso querido Mecão (América Futebol Clube) – dos dias de hoje – no Engenhão. O melhor que já existiu, em plena forma, acompanhado de um timaço. Jogo ganho. Estádio muito bonito funcionando bem, embora o gramado deixasse a desejar.
Pouco antes das sete da noite, entrou no palco o guitarrista norte-americano Gary Clark Jr, que abre os shows de Clapton na turnê brasileira, de 27 anos. Bebendo na fonte do soul, blues e rock fez um show muito bom, mostrando toda sua virtuose de raiz com a sonoridade rasgada de uma Epiphone semi-acústica, lembrando de Alvin Lee a Ben Harper. Um ótimo aquecimento para o mestre.
Já nesta apresentação, um problema: a bateria não era ouvida de forma clara e o bumbo não existia. Ficou a expectativa de um som melhor para o show principal.
No palco, Eric Clapton é acompanhado por Steve Gadd (bateria), Willie Weeks (baixo), Chris Stainton (Hammond) e Tim Carmon (teclados). Este rouba a cena diversas vezes durante o show. Destoava da banda por suas roupas e atitude rock and roll anos noventa, tipo tecladista do EMF, além das cantoras Michelle John e Sharon White, num formato de uma só guitarra.
A banda abriu a apresentação com “Going Down Slow”, muito aplaudida e precisa. Seguida por “Key To The Highway” e a clássica bluseira “Hoochie Coochie Man”. “Old Love” e I Shot the Sheriff”, levantaram o público e agitaram a arena.
No set acústico “Lay Down Sally” e uma sonolentíssima “Layla”, que foi a decepção do show, uma música de tanta qualidade sonora e técnica ser deixada de lado. Estava bem mais lenta que a versão acústica de 1991.
Levantando e cantando a Fender Stratocaster azul celeste, voltamos à programação normal e “Badge” levou os fãs ao delírio, um dos pontos altos da noite. Uma emocionante – como sempre – “Wonderful Tonight”, e novamente era hora da pressão com “Before You Accuse Me”, “Little Queen Of Spades” e “Cocaine”. No bis, a clássica de Robert Johnson, “Crossroads”, para dar aquele arremate brilhante para um show tecnicamente perfeito. E um breve “good night” e bye-bye Rio.
Cada toque na guitarra levava os fãs, confortavelmente acomodados, acomodados mesmo, ao delírio! E com razão, Eric Clapton é tecnicamente diferente, um Pelé inglês. Muito superior aos demais no que se propõe a fazer, que é tocar guitarra… e tocar muito, como nenhum outro terráqueo ou simples mortal.
Uma pena foi que o problema com as frequências graves lá do show do Gary Clark Jr. persistiu… O som ficou sem pressão… sem ganho no volume… Uma pena para uma apresentação tecnicamente diferenciada… ah, o gramado do Engenhão…
Parecia um jogo do Santos de Pelé contra o nosso querido Mecão (América Futebol Clube) – dos dias de hoje – no Engenhão. O melhor que já existiu, em plena forma, acompanhado de um timaço. Jogo ganho. Estádio muito bonito funcionando bem, embora o gramado deixasse a desejar.
Pouco antes das sete da noite, entrou no palco o guitarrista norte-americano Gary Clark Jr, que abre os shows de Clapton na turnê brasileira, de 27 anos. Bebendo na fonte do soul, blues e rock fez um show muito bom, mostrando toda sua virtuose de raiz com a sonoridade rasgada de uma Epiphone semi-acústica, lembrando de Alvin Lee a Ben Harper. Um ótimo aquecimento para o mestre.
Já nesta apresentação, um problema: a bateria não era ouvida de forma clara e o bumbo não existia. Ficou a expectativa de um som melhor para o show principal.
No palco, Eric Clapton é acompanhado por Steve Gadd (bateria), Willie Weeks (baixo), Chris Stainton (Hammond) e Tim Carmon (teclados). Este rouba a cena diversas vezes durante o show. Destoava da banda por suas roupas e atitude rock and roll anos noventa, tipo tecladista do EMF, além das cantoras Michelle John e Sharon White, num formato de uma só guitarra.
A banda abriu a apresentação com “Going Down Slow”, muito aplaudida e precisa. Seguida por “Key To The Highway” e a clássica bluseira “Hoochie Coochie Man”. “Old Love” e I Shot the Sheriff”, levantaram o público e agitaram a arena.
No set acústico “Lay Down Sally” e uma sonolentíssima “Layla”, que foi a decepção do show, uma música de tanta qualidade sonora e técnica ser deixada de lado. Estava bem mais lenta que a versão acústica de 1991.
Levantando e cantando a Fender Stratocaster azul celeste, voltamos à programação normal e “Badge” levou os fãs ao delírio, um dos pontos altos da noite. Uma emocionante – como sempre – “Wonderful Tonight”, e novamente era hora da pressão com “Before You Accuse Me”, “Little Queen Of Spades” e “Cocaine”. No bis, a clássica de Robert Johnson, “Crossroads”, para dar aquele arremate brilhante para um show tecnicamente perfeito. E um breve “good night” e bye-bye Rio.
Cada toque na guitarra levava os fãs, confortavelmente acomodados, acomodados mesmo, ao delírio! E com razão, Eric Clapton é tecnicamente diferente, um Pelé inglês. Muito superior aos demais no que se propõe a fazer, que é tocar guitarra… e tocar muito, como nenhum outro terráqueo ou simples mortal.
Uma pena foi que o problema com as frequências graves lá do show do Gary Clark Jr. persistiu… O som ficou sem pressão… sem ganho no volume… Uma pena para uma apresentação tecnicamente diferenciada… ah, o gramado do Engenhão…
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